O texto a seguir é uma apresentação das notícias mais importantes que temos para compartilhar. Uma mensagem para levar adiante.
Todos os dias somos incomodados pelas notícias: injustiças e tragédias diversas. Pensamos: o mundo não deveria ser assim.
Mas como pode ser que, mesmo envolvidos por uma realidade tão problemática, conseguimos reconhecer que ela não é como deveria ser? De onde vem nosso desejo por justiça e a maneira de entender o que é justo e o que não é?
O tempo também nos perturba. Às vezes ele parece passar rápido demais. E muitas coisas terminam antes do que gostaríamos. Mas se vivemos no tempo, por que nos incomodamos com sua passagem? Se a morte é parte natural da existência, por que é tão difícil aceitar sua chegada?
Parece que não estamos acostumados com a passagem do tempo e desejaríamos que a vida fosse para sempre. Assim, vivemos incomodados como se não tivéssemos sido feitos para este lugar. Como ilustrou C.S. Lewis, somos como peixes surpresos com a água que os cerca. Além disso, a busca por riquezas, prazeres e sentido nesta vida nunca parece atender nossos anseios. Lewis também disse:
“se eu encontro em mim um desejo que nenhuma experiência desse mundo possa satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui feito para um outro mundo”.
Mas o que é esse outro mundo? O que houve com este aqui? E essa ideia de termos sido feitos para algo?
Pense em uma folha ao vento. Sem considerar a árvore de onde veio, não podemos entendê-la completamente. E a nossa história? Como compreendê-la à parte de sua origem?
A Bíblia conta que o ser humano foi criado de forma especial, com a capacidade de conhecer e se comunicar, sendo capaz de relacionar-se com Deus.
Viver com Deus e adorá-lo: esse é o propósito para o qual a humanidade existe. Ela também recebeu a responsabilidade de representar Deus na terra. Mas isso não é o que vemos ao olhar a nossa volta ou para nós mesmos. Isso se deve a um evento chamado “Queda”. Num ato rebelde de alguém que representava toda a humanidade, uma disposição para fazer o mal, o pecado, entrou no ser humano e passou para todas as pessoas, ao longo das gerações.
Assim, como disse Paul Tripp,
“o medo, a culpa e a vergonha se tornaram padrões das experiências humanas (…) As pessoas desejaram ser servidas, mas odiaram servir (…)
se esqueceram de seu Criador, mas adoraram sua criação. Em vez de amar pessoas e usar coisas para expressar isso, as pessoas amaram coisas e usaram pessoas para obtê-las”.
O ser humano não poderia mais viver um relacionamento com Deus. Pois,
sendo gravemente injusto, não poderia se aproximar daquele que é santo e perfeito. A condenação pelo pecado é a morte. E, como todos o carregam em si, ninguém poderia quebrar esse trágico círculo vicioso e ser livre dela.
Mas Deus providenciou uma solução para restaurar os seres humanos. Ele enviou seu Filho, Jesus, ao mundo. Jesus, sendo Deus, fez-se ser humano, viveu entre nossas fraquezas, porém sem pecado, e recebeu a condenação que merecíamos, morrendo como criminoso em nosso lugar. Por ser totalmente justo, Ele pôde ser tal sacrifício em lugar dos pecadores.
Ele tomou nossa condenação e transfere sua justiça a todos que creem nele e no que Ele fez. Assim, não se trata de merecer, mas de receber, gratuitamente, por meio da fé, os benefícios de sua obra e, assim, ir até Deus e viver com Ele. Deus está reconciliando pessoas consigo!
Por fim, virá o dia em que Jesus voltará para julgar este mundo, pondo fim a toda injustiça e estabelecendo seu reino, que será um lugar de paz para sempre. O mundo enfim será como deveria ser. Aquela realidade que desejamos no fundo. e para a qual fomos criados, pois nosso lugar é com Deus.
Para ser livre da condenação e vir a Deus o caminho é a fé nas boas notícias da obra de Cristo. Ele recebe abertamente os humildes de coração que vêm até Ele, os quais de maneira nenhuma Ele rejeitará. Ele é a esperança do mundo, aquele para quem fomos feitos.
Uma versão desse texto acompanhada de artes foi publicada no Instagram e pode ser acessada por este link.
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